quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

timão e pumba, diamantes de sangue e o evangelho malafético!

Mais uma vez eu aqui, o seu companheiro de deserto, correspondente direto da terra da oportunidade babilônica.



Meditando como sempre (pra não dizer que estava assistindo filme sem fazer nada) eu coloquei o filme do rei leão 3, o “Hakuna Matata” e uma coisa me fez voltar o filme umas 3 vezes, na realidade foi uma frase do Timão, quando ele foi indagado por sua mãe, pela razão da qual ele queria sair da terra de seus parentes, a frase foi:



- Mãe eu cansei de ter que cavar buracos pra fugir das hienas e ter que fugir de hienas para cavar buracos.

Na realidade o choque foi por que há alguns anos atrás eu falei a mesma frase para minha mãe, quando ela me mandou dormir cedo, eu falei pra ela: “mãe eu cansei de ir ter que descansar pra trabalhar melhor e trabalhar mais para eu descansar para voltar a trabalhar melhor”, é o ciclo em que temos vivido companheiro, não é apenas aversão da rotina dita por um funcionário publico, mas é o choque de ver que andamos em círculos, não só eu e você, mas a sociedade em um geral tem andado no ciclo vicioso.

Outra coisa que eu percebi foi vendo um outro filme o “Diamantes de Sangue” não gosto muito do Di Caprio, talvez por inveja, mas esse filme foi muito bom, fala sobre o comércio de diamantes em Serra Leoa, e milhares de milhares de pessoas tem suas vidas arruinadas por este comércio nojento, e a maior esperança no filme de mudar a situação em larga escala, é uma jornalista cuja odisséia é financiada pela revista que ela trabalha, e a revista tem como patrocinadora empresas que trabalham com diamantes, sendo assim ela luta contra o que ela financia, um ciclo terrível, pois nunca haverá fim se lutarmos contra o que nos financia, pois eles podem ganhar a guerra apenas tirando a equipe de campo.


Uma propaganda me incomodou, era de meados de 1970 do então novo fusca, a propaganda se passava na Amazônia, o tema era a construção da Transamazônica, mostrando o fusca como um herói por destruir a natureza então inimiga do progresso pois a mata ainda virgem era um obstáculo inoportuno nos fazendo lembrar de Gessinger quando diz: “desde quando poluição é progresso desde quando progresso é melhor”, mas hoje em dia vemos a natureza como amiga do ser humano e todos os modelos de carro sendo feitos para a continuidade da “amada” camada de ozônio, vemos também uma imprensa que há pouco tempo atrás era inteira financiada pela industria do Tabaco, desde filmes a revistas, os grandes heróis da imprensa apareciam fumando, e com isso eram gerados mais e mais fumantes, até que a proteção ao tabaco ficou insustentável e o sucesso agora é a depreciação do mesmo para salvar vidas, e hipocritamente tira anúncios, e chama de anti-ética toda propaganda do fumo e agora luta contra isso, mas e o quico? É o que você me pergunta... e eu respondo com um sincero, singelo, curto e grosso: Eu não sei... O que vemos é que tudo é vaidade, tudo que vai volta, tudo que nasce morre, humanamente falando toda verdade é uma mentira repetida e oportuna. Mas eu não falo a favor nem contra diamantes, nem a favor nem contra a natureza, muito menos contra ou a favor do cigarro ou do ser humano, alias eu nem deveria estar falando, só me entristeço por esse ciclo estar me sufocando e a igreja que me deveria tirar dele, pelo contrario parece que se sustenta dele também.

Vejamos, existe uma humanidade caída, carente, cansada e sedenta, e existe nós como igreja, sabemos a solução disso tudo e providencialmente nos propomos a realizar atividades exatamente para curar essas pessoas e prestar um auxilio, invadindo a fortaleza de satanás, e como temos que valorizar a vida delas nada mais justo do que financiar esses homens para que o evangelho seja pregado, salvamos vida e sustentamos os grande homens de Deus, pois o obreiro é digno de salário, e fazemos deles prósperos que orgulhosamente cobram mais caro para nos ensinar exatamente como ser prósperos e nos fazem sonhar boquiabertos com a prosperidade deles sendo que fica difícil a concorrência pois ganhamos cerca de 40 reais dia, enquanto eles tem redes de TV que cobram uns três salários nossos por 30 segundos em sua rede e outros ganham 10 mil reais para pregar de uma maneira muito mais medíocre do que Paulo fazia enquanto tomava café na casa de um irmãozinho, e como já estruturamos nossa igreja nesse nível como agora podemos falar pra essas pessoas que sustentam nosso ministério que Jesus não se preocupava no almoço com o que iria comer na janta e era completamente contra dinheiro em celeiros? Melhor mudar o assunto né?




howwwwwwwwwwwww loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooong!

Um comentário:

Pastor Benilton Allan disse...

Mais um brilhante comentario olha que esta falando e um conferencista que viaja o Brasil por grandes eventos e mais do que isso alguem que sae bem como funciona o mundo fashion oe vangelho mais acautelaivos pra que ninguem vos engane oa essas palavras me amigo guilhereme