quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

comentario do grande Marcos (meu amigo imaginario)

Ah manu! Eu tô cansado, me sinto como se tivesse 80 anos naquela descrição do Caio Fábio. Então não me condene pela minha distorção salomônica que não permite um pitaco descente. Como diria o Ap. Paulo " pra mim seria mto melhor estar com Cristo, mas importa que eu fique aqui convosco" ...
Tsc ah é isso! How loooooonng?



________________________________________________________________________________

o garoto imaginario eh algo q mora em cada um de nós que clama pela volta dos anos 80 e faz vigilias em prol da conversao de robert smith...e acredita que o anti cristo tem algo a ver com o sucesso e decadencia do metal farofa que acabou com grandes nomes da historia humana....

Vendo o futuro na visão do passado observamos um presente decadente!


 

Estava hoje eu em uma locadora, resolvi pegar um filme que para muitos é antigo, inclusive para mim, e com isso anulei uma das minhas filosofias mais xiitas, pois considero que nunca se deva alugar um filme cujo o mesmo já passou na tela quente, mas deixando isso de lado gostaria de ponderar alguns pontos pela qual eu observei (ohhhhhhhh ele observa!!!!).

Este filme participa do que eu chamo de "A trinca Otimista" (Geralmente eu divido tudo em grupo de três para ficar mais fácil a análise), eu a denomino assim, porque nela estão imbutidos filmes em que a humanidade aprende alguma coisa e consegue dar volta por cima, podemos ver isso nos seguintes filmes, Independence Day, Armageddon e o filme que aluguei O dia depois de amanh", no Independence Day a terra é invadida por seres extra-terrenos e o povo americano liderado por seu presidente que entra na guerra literalmente pilotando um caça se livra dos margoso, ainda na trama o Jeff Goldblum supera a suspeita de um chifre presidenciável, e o jovem Will Smith ainda consegue aprender a dirigir uma nave com tecnologia intergaláctica, eu considero um filme otimista porque mostra uma lição de vida com o primeiro mundo se unindo ao terceiro para derrotar as forças inimigas, se bem que por eles acharem que isso é um sinal de humildade se juntar com a gente, não os torna tão humildes assim mas ai já fica pra outro post (sim infelizmente terá outros e outros huahuhuhahua...desculpe), o filme Armageddon é o meu favorito, tem muita marmelada, muita coisinha, mas tem o Willis que pra mim é o cara, e a Liv Tyler (ai...ai...rum...rum...), mostra um reles furador de poço que faz treinamento na NASA pra poder salvar a terra da extinção, eu gosto da idéia do cara que de manhã cedo se preocupa com o nome no SERASA e com o namoro da filha ligado ao medo dela perder a pseudo-virgindade (já que o cinema inteiro sabe que ela já rodou faz tempo), e a tarde ele se preocupa se morre ou não para salvar o mundo, é uma coisa linda, é marmelada mas é messiânico, uma gota de graça pra humanidade que clama por sal morrendo de sede, e "o dia depois de amanhã", mostra uma humanidade cheia de si, arrogante, despreocupada com a camada de ozônio e outras coisas superficiais, pra que se preocupar com algo de tão baixa relevância? Mas o filme é totalmente fictício nós sabemos o quanto temos preocupados com isso, (minha cota de sarcasmo acabou), eu achei um filme bem feito com um roteiro legal apesar de não conhecer muita coisa, vi só um documentário do ex vice-presidente americano Al Gore que é figura bem parecida com o professor do filme, o Professor Jack Hall (Danis Quaid), o filme mostra algumas lições de companheirismo, fidelidade e mostra os Estados Unidos se humilhando pra poder ficar no México e em outros países do terceiro mundo, é um filme com mensagens de ateísmo mas bom, só achei que os eventos foram muito rápidos mas como eu falei não sou nenhum climatólogo (ou seja la como se diz da pessoa que cuida do clima e mudanças nele).

    Mas hoje em dia parece que a coisa mudou um pouco de figura, não vemos mais otimismo nem nas fanfarrices americanas, observemos filmes como Resident Evil, I am Legend, e outros do gênero, parece que a sociedade está começando a acreditar que o rumo que tomamos não tem mais volta, pois pregam uma aniquilação, uma quase extinção da raça humana decorrida de experimentos e explorações inadequadas, e na realidade eles estão certos, ou melhor, nós estamos certos, nós estamos certos quando percebemos que estamos completamente errados, eu acredito piamente em Deus e por conseguinte na sua Palavra, e nela inclusa o Apocalipse, mas não creio em um apocalipse como castigo, todavia um apocalipse como colheita, Deus trabalha castigando ao homem com as próprias conseqüências de seus atos, e vemos uma humanidade que infelizmente cambiou tudo que tinha por nada, trocou coisas plenas e eternais por pratos de lentilha, trocou a plenitude de conhecimento em Deus por águas rançosas da religião. Me entristece muito perceber isso...

E nem da pra escrever que eu vou mudar tudo a começar por mim, por que eu sei que não vou mudar nada, e nem posso, a coisa ta feia e a tendência é piorar, algo que poderia mudar a historia o próprio Senhor Deus, não pode fazer muita coisa, pois Seu corpo (igreja) não se mobiliza a algo, temos uma mente perfeita em um corpo corrompido, e o caminho é a extinção, e não aprenderemos nada com ela, a coisa mais próxima de um arrependimento será a consternação e morder a língua esperando a morte, pois estão corrompidos pela maldição do ter e viver, e o que Deus tem não vai suprir uma pessoa que não está arrependida e tem um coração voltado para outras expectativas, e com um senso de felicidade distorcido.

E enquanto essas coisas não acontecem, vamos continuar escrevendo a historia futura com todas as alegorias que nos é permitido com toda a realidade que nos for fantasiada, e com a nosso método de administração atual só podemos torcer para o nosso futuro ser parecido com MAD MAX que ao meu ver parece mais com um paraíso do que ao que rumamos no momento....


 

Oh meu pai!!!! How loooooooooooong!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Uma prece para Freud Flintstone

Uma prece para Freud Flintstone?


 


 


 

Bom eu resolvi escrever sobre isso porque é algo que tem me enchido o saco, o lance da acondicionalidade do ser humano, o ser humano está ficando cada vez mais igual aos filmes de futuro bizarro na qual víamos antigamente, a sociedade tem decepcionado a muitos, vemos agora algumas pessoas que fazem filmes e livros trazendo a tona a extinção humana, segundo eles seria a única coisa que poderia dar um "upgrade" a volta da sociedade ao ponto zero, vemos isso desde ao filme antiqüíssimo "Guerra dos Mundos", passando por "resident evil" e o mais novo "i am legend", estamos vivendo uma mesmice sem tamanho e algo tende acontecer, pois vivemos uma era sem heróis, com muitos vilões, uma era com o bem corrompido e um mal bom olhando por um outro ângulo, de modo que o bem se passa por errado e o mal acha que pode dar um rumo melhor para o mundo, vemos isso claramente em Bin Laden, um ser preocupado com a cultura "cristã" maior exportadora do mundo de violência, armamento e pornografia, no caso o mano Bin estaria apenas preocupado que "cristãos" como George W. Bush cristianize o oriente. Eu não estou apoiando Bin Laden, pelo contrário, como Bush tem suas intenções espúrias, Bin Laden deve também ter seu lucrinho pulverizando o Ocidente.

    Mas voltando a falar da sociedade, temos vivido um estado de mediocridade sendo levantado dia a dia e temos uma profecia sobre isso do compositor Humberto Gessinger, que fez uma musica que foi gravada em meados de 1996, que fala da necessidade de ídolos serem levantados e derrubados, a música se chama "Freud Flintstone",
é como se fosse um oráculo sobre um programa de televisão que tem muito haver também sobre uma outra profecia de George
Orwell um livro feito após a segunda guerra, intitulado de "1984" que fala do "Grande Mano" em que o governo fascista implanta o "BIG BROTHER" (sim no livro 1984 é big brother mesmo), um meio de vigiar cada cidadão e impedir ameaças de revolução, mas no livro a punição é tirar a privacidade, isso em 1984 talvez seria um grande castigo mas hoje em dia isso é quase que voluntário.

Agora com vocês a musica FREUD FLINSTONE

Querem sangue, querem lama,
Querem à força o beijo na lona
E querem ao vivo
Querem à lágrima doida
Do ídolo caindo
Em câmera lenta

Querem lutar pelo que amam
Conquistar e destruir
O que amavam tanto

Faça uma prece pra Freud Flinstone
Acenda uma vela pra Freud Flinstone
Sacrifique o bom senso no seu altar

Na areia da arena
Saí de cena por decreto
A flor do deserto

Gran finale, ultima cena.
No ar pelas antenas
A morte do toureiro

Faça uma prece pra Freud Flinstone
Acenda uma vela pra Freud Flisnstone
Que o satélite lhe seja leve

Esqueça a prece pra Freud Flinstone
Acenda a fogueira pra Freud Flinstone
Vamos queimá-lo vivo, enterra-lo vivo,
O preço é uma prece, pague pra ver,
Compre ingresso, adeus Pink Floid Flinstone,
Fama, fogo, fúria, fé no clube Freud Flinstone

Que o satélite lhe seja leve

    Nessa musica podemos ver claramente a necessidade do Ser humano, que exibe uma busca frenética por Lama e Lona, ele tem a necessidade disso, ele hoje em dia precisa ter seus ídolos, ou pelo menos a imagem de um ídolo sobre a qual domine sobre ele e vice e versa. Hoje em dia temos visto que ídolos não são mais deuses sobrenaturais na qual criam nossos patriarcas, a coisa está muito mais baixa e mais nojenta. Estamos trabalhando e ganhando dinheiro com a finalidade de torrar seguindo padrões que nos é exigido e depois destruindo eles, nos sentindo poderosos o bastante para entregar a alguém a soberania de um deus e depois derrubá-lo.

    Não há coisa mais clara sobre isso que o fenômeno BIG BROTHER, na qual se colocam pessoas dentro de uma casa, oferecendo lhes tudo que precisam e saber ver qual as suas reações sobre estresse, injurias, difamações e calúnias e como reagem ao fato de lhes tirar as mesmas coisas. Este estilo de programa poderia ser processado por plágio por cientistas que criam hamsters em labirintos. O ser humano busca na realidade ver essas coisas, se sentem os deuses da cocada preta usando seu arbítrio divinamente julgando os bons e os mals. Como diria o grande Carlos Maltz faz parecer Novela das Oito ser carroça diante do V8 Grande Irmão.

    Então vemos que a sociedade entrou em uma dependência de micros deuses que agora além de produzir em grande escala ainda os faz descartáveis, para que se possa circular ainda em escala maior. E vemos mais ainda pessoas que se cansam de apenas assistirem os micro deuses e querem fazer parte do "bacanal" prostituindo sua privacidade pelos 15 minutos de fama. Afinal é o método mais rápido. Pois não adianta nada mostrar todo o seu potencial artístico, se tudo que a sociedade quer é alguém para adorar e alguém para odiar.

    A prova que a "endeusação já faz parte do dia a dia humanos está na seguinte questão, o que é mais aclamado programas da National Geografic ou o Gugu Liberato atual fornecedor Mor de micro deuses enlatados e consumidor maior da baba da sociedade decadente? O Gugu chama jovens rebolantes que saíram da miséria, da um disco pro desgraçado gravar, mostra os anos de glória, os acidentes de carro e a decadência e o transforma na matéria mais vendida da "CONTIGO" quando o infeliz contrai câncer. Como a National Geografic pode concorrer com isso? Estamos mais entusiasmados com o infeliz morrendo de câncer do que a cura da própria doença.

        E agora o que faremos pois?

    Eu pretendo continuar o que estou fazendo. Nada. Vou deixar minha televisão desligada, não vou ligá-la pra ver o circo de horrores que está acontecendo.

    A gana por Bezerros de ouro com certeza está cada vez mais gerando a vontade de ter um deus maior, um grande herói, o Big Brother. E pelo que conheço na minha sociedade ele não será o Deus verdadeiro, mas a sua antítese.

"Quem tiver sabedoria calcule seu numero"

Ainda há tempo de renunciar minha carteirinha de membro dos seres humanos?

Eu vou é ficar na minha... E cada vez gritando mais alto, embora grite quase só, nos desertos da vida, embora o deserto seja o único me pareça me ouvir


 

"HOW LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONG"